quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Entrevista para a revista Entertainment Weekly

Hilary deu uma entrevista a revista norte-americana, Entertainment Weekly durante sua passagem por NY. Trazemos para vocês a entrevista completa e traduzida, onde Hilary fala sobre seu segundo livro que foi lançado nos EUA hoje (11/10), Devoted e sobre novos planos, incluindo na carreira musical! Não deixem de conferir:

EW: Nos dê uma idéia do que podemos esperar de “Devoted”.
Basicamente, ele parte de onde Elixir terminou e Clea perde contato com Sage. Ela está se sentindo extremamente desorientada, mesmo assim eu acho que ela é muito mais lutadora do que muita garota apaixonada seria. Ela resolve obter um novo hobby: Andar de cavalo, o que se torna sua fuga. Mas o conflito é que ela ainda está muito ligada a descobrir o que se passou com seu pai. Agora ela acaba se tornando obsessiva com a obsessão dele. A história então continua a partir daí. Ela não está numa boa relação com Ben e ela sabe que precisa resolver isso, pois precisa dele. Precisa do cérebro dele eu acho, e da parceria dele para achar Sage. E agora também há um novo grupo, Os Anciões, que também estão envolvidos na procura do Elixir. Foi uma decisão interessante para mim, pois Amelia meio que pega o papel de narradora assim como Clea. Foi um tanto difícil dar a elas vozes diferentes suficientes para que não fossem confundidas pelo leitor. Mais para o final do livro, ela começa a achar Sage, mas isso se torna um pouco complicado já que a vida deles depende do que Klaya está vendo. Então isso meio que parte o coração dela pois ela quer fazer com que Clea desista, afinal ela está começando a perder as esperanças e, bom, vocês verão o que acontece daí para frente.

EW: Em trilogias, o segundo livro tende a testar mais os personagens e é normalmente mais sombrio que o primeiro. É dessa forma que você viu Devoted?
Sim, é! Fica visível um novo lado de Ben, que é um bom garoto. É engraçado, pois quando estou assinando livros, muitas garotas chegam para mim e dizem “Nós queremos que Clea fique com Ben.” É fofo, mas em Devoted elas definitivamente verão um lado um tanto ruim dele, um lado mais arrogante. Por outro lado, o lado perverso dele começa a atrair Clea. Os personagens são mesmo testados.
EW: Como quem?
Sage está em hipnose praticamente. Ele não está completamente hipnotizado, mas é como se ele estivesse sob efeito de drogas ou algo assim. Então isso altera sua mente e ele não está pensando de maneira correta. Foi divertido ter de me aprofundar mais em cada personagem de forma que mantivesse o livro interessante e novo. Depois que você os conhece muito do primeiro livro, é complicado e legal ao mesmo tempo ver outros lados de cada um.

EW: Eu estou sentindo falta da Rayna!
Rayna não está tão envolvida no segundo livro, mas estará extremamente envolvida no terceiro. Ela mantém as coisas interessantes. Clea é como uma alma mais velha e Rayna é mais ressaltada e vápida, mas de um modo puro muito amiga. Ela mantém Clea jovem.

EW: Agora tem mais um livro a caminho. Você já tem alguma ideia de outras séries bombando na sua cabeça?
Essa é uma boa pergunta. Isso tomou muito de mim. Eu não fazia ideia de como essa história ficaria tão complexa. Quando eu tive a ideia, eu estava em Pittsburgh com meu marido, digitando ideias que pareciam loucas pra mim. Eu realmente não comecei a escrever em uma forma de livro mesmo, até porque eu não fazia ideia de como fazer isso. Tudo que eu tinha eram meus 4 personagens principais e a ideia de que os sonhos de Clea a comandariam. E então as coisas começaram a ficar mais e mais complexas e eu ainda não imagino como o terceiro livro será. Eu ainda não consegui tiras essa série de minha cabeça e não sei se escrever é meu ponto mais forte, mas sei que tenho boas ideias. Na verdade, eu quero escrever mais músicas. Eu sinto falta disso. Não sei como vai acontecer com o bebê.

EW: A história e os personagens de Elixir são muito interessantes. Você teve todas as ideias de uma vez só?
É até difícil de lembrar. Mas não demorou muito para as ideias virem. Eu tinha acabado de terminar minha participação em Gossip Girl…eu estava em Nova Iorque, e foi uma época um tanto sozinha pra mim. Eu não tinha muitos amigos lá. Eu ia para o trabalho e voltava para o quarto, então comecei a escrever. Depois disso eu tive um descanso, e eu e Mike ficamos noivos, isso foi em Edmonton, e eu comecei a escrever novamente. Eu havia conhecido uma agente em uma festa em NY e ela me disse “Se você já pensou em escrever algo como uma biografia ou algo assim, me ligue pois é isso que eu faço!” Eu nunca tinha pensado nisso, e todo mundo sabe tudo sobre mim, então não haveria sentindo em escrever uma biografia. Eu adoro ler série. Eu amo Crepúsculo, obviamente, e eu fiquei rapidamente viciada em The Hunger Games.

EW: Hunger Games é legal!
Me perder com livros é umas das coisas que mais curto fazer! Mas é difícil escrever personagens porque você escreve o que sabe, e eu nem me inspirei em nenhum amigo ou amiga, então eu estava apenas sonhando com tudo. A Clea tem muitas das minhas características, eu estava fechada em uma casa e comecei a pensar em como seria minha vida se as pessoas não soubessem quem eu era, as coisas que eu faço quando estou nervosa, o que eu gosto, não teriam uma imagem feita de mim, quem eu seria? Então eu comecei a imaginar uma vida totalmente diferente e fui escrevendo sobre. Foi tudo um grande sonho! (risos)

EW: Você já pensou em tornar Elixir num filme?
Sim, na verdade é um dos meus grandes sonhos ultimamente. Mas eu acho que se isso não acontecer, eu terei orgulho de ter chegado aonde cheguei com essa história.

EW: Eu meio que imaginei-o como um filme enquanto lia. 
É, quando escrevia minha mente naturalmente pensava dessa forma. Eu estou tão acostumada a ler scripts, e quando o faço, eu passo o tempo imaginando como o filme será. Tentei torná-lo bem visual – os sonhos dela a guiando, isso seria bem legal em um filme. Todos os flashbacks , as sequências de sonhos e também as fotografias. Eu amo fotografias e as imagens dizem muito e a lideram para seu próximo local, e visualmente isso ficaria muito bacana em um filme. Mas não sei o quanto estou próxima disso, eu recebi algumas ligações, mas nada muito sério.

EW: Você interpretaria Clea?
Não, ela é muito nova. Ela tem 17 para 18 anos.

EW: Você poderia passar por essa idade…
(risos) Você sabe de quem eu gosto, aliás? Eu gosto de algumas pessoas. Eu nunca contei isso a ninguém, mas eu acho Lily Collins muito fofa.

EW: É, ela poderia ser boa pra isso!
É difícil, difícil. Eu escuto isso às vezes quanto tenho alguma ideia, eles dizem algo como “É, nós só não queremos nomes.” Como eu posso brigar com isso? Eu não consigo segurar quem eu sou! Eu tenho ótimas ideias, mas é um problema, é o que escuto às vezes. E eu fico imaginando o papel aqui, pois é como eu me via:  desconhecida, rosto novo!

Créditos ao blog: www.hilaryduff.com.br

JW!

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